Sobrevivi a pandemia de cabeça erguida

A pandemia que assolou o mundo deixou marcas profundas em muitas pessoas, mas também trouxe à tona o melhor da humanidade em meio ao caos. Eu, assim como muitos, sobrevivi à pandemia, e quero lembrar desse período com gratidão pelos momentos em que pude ajudar e ser ajudado.


No começo, tudo parecia surreal. O mundo inteiro se fechando, e eu não sabia como reagir. Mas logo entendi que a melhor coisa que eu poderia fazer era agir com empatia e solidariedade. Afinal, todos estávamos no mesmo barco, tentando navegar em meio a um mar de incertezas.

Decidi então que faria o meu melhor para ajudar quem precisasse. Assumi com unhas e dentes as atividades da Ouvidoria-Geral do Estado, dando suporte aos colegas e a toda população que estava com medo e cheia de dúvidas. Atendi centenas de pessoas todos os dias, implantei sistematizações e automações, e ensinei muita gente sobre a importância de ajudar as oessoas naqueles momentos difíceis. Compartilhei informações úteis sobre cuidados com a saúde e fiz companhia para adquirir equipamentos de EPI para profissionais de saúde e ajudei todos aqueles que estavam isolados e se sentindo sozinhos.

Claro que também tive medo, e muitas vezes me perguntei se estava fazendo a coisa certa. Mas a certeza de que estava contribuindo para tornar o mundo um lugar melhor me deu forças para continuar.

E não estava sozinho nessa. Vi muitas outras pessoas também fazendo a diferença, seja ajudando na linha de frente da saúde, seja oferecendo suporte emocional a amigos e familiares. Foi inspirador ver a união e a empatia em tempos tão difíceis.

Hoje, olhando para trás, sinto orgulho de ter sobrevivido à pandemia e de ter feito a minha parte para tornar esse período um pouco menos difícil para quem estava ao meu redor. E espero que, quando a pandemia finalmente passar, possamos lembrar dessa época não apenas como um momento de medo e sofrimento, mas também como um tempo em que a humanidade mostrou a sua melhor face.

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