segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Paixões exacerbadas e a democracia

Enquanto a política for egoísta e o povo for "obrigado" a eleger apenas um representante, sempre haverá contentes e descontentes.

Acredito que é necessário repensar o sistema presidencialista, que provoca tanto antagonismo. É incompreensível ver os vencedores sendo inviabilizados pelos derrotados, impedidos de colocar em prática o desenvolvimento humano e econômico tão necessários para todos nós.

É inadmissível que o interesse de um grupo seja maior do que os interesses gerais da nação. O pior de tudo é saber que a imensa maioria que vota em um polo já foi eleitora ferrenha de outro. Muitos daqueles que pregam a moral e os bons costumes já deram calotes, infringiram leis de trânsito e são infiéis em suas relações.

É vergonhoso ver atos de xenofobia, racismo e todo tipo de intolerância praticados por aqueles que se consideram "gente do bem". Esses preconceitos precisam ser combatidos e erradicados do seio de nossa sociedade. Tenho vergonha quando um amigo profere palavras contra povos, raças, religiões e outros grupos diferentes do “status quo” de suas bolhas.

Aqueles que acompanham a política internacional têm observado os problemas com os primeiros-ministros ingleses, que trocaram três nos últimos dois meses. No Reino Unido, o povo não se estressa para eleger os dirigentes máximos de seu país, pois essa função cabe ao parlamento. Boris Johnson e seus sucessores caíram pela pressão popular, que apenas cobrou providências e não precisou gastar bilhões com eleições e fundos eleitorais. Quem sabe o parlamentarismo não seja uma solução a ser copiada e melhorada?

Meus amigos, se vocês de fato são pessoas do bem, peço que pratiquem o bem, assim como peço para que se dispam de seus preconceitos e pratiquem o respeito, a empatia e o amor.

Boa semana a todos!

Adilson Di - @AdilsonDi

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