O que temos que fazer para melhorar a vida

Existem muitas teorias sobre quais atitudes devemos ter para melhor nossa vida...

  • Budistas dizem que temos que meditar, abrir mão dos desejos, da materialidade e buscar no silencio e na mentalização, o sentido da existência;
  • Cristãos dizem que devemos à santos e anjos para que alcancemos graças de Deus;
  • Espíritas dizem que temos que pedir aos espíritos para alcançarmos o mundo além; 
  • Autores da Lei da Atração e do segredo, dizem que temos que acreditar firmemente no poder da mente e jogar nossos desejos ao universo que nosso pedido retornará para a nós;
  • Coaches dizem que temos que conhecer a nós mesmos corrigirmos nossas atitudes e as coisas melhorarão significativamente, assim como Leandro Karnal diz, que não existe essa coisa de energias fora do corpo, mas sim a energia que empregamos para adquirir conhecimento e buscar incessantemente as realizações pessoais, abdicando de certas coisas para conquistar outras bem maiores. (baseado em palestra no Seminário Desafios do Crescimento nov/16)
  • Butaneses (moradores do Butão), desenvolveram o indicador sistêmico Felicidade Interna Bruta - FIB que é baseado na premissa de que o objetivo principal de uma sociedade não deveria ser somente o crescimento econômico (capital / PIB), mas a integração do desenvolvimento material com bem estar geral da população, investindo também no psicológico, no cultural e no espiritual – sempre em harmonia com a Terra. 

... mas qual filosofia seguir? Qual a verdade da vida? Quais atitudes são corretas? Enfim, que atitudes devemos tomar para que alcancemos a realização pessoal?

As pessoas estão constantemente em busca da felicidade, e a imensa maioria acredita que conquistar bens materiais é a grande realização de suas vidas, mas será que estas pessoas que alcançaram a gloria da materialidade não foram felizes no seio de suas famílias, de seus grupos de amigos, de suas comunidades, de suas escolas, quando mais jovens?

Caso a resposta seja não, o tratamento de sua psiquê torna-se necessário, pois somos felizes em várias situações de nossa vida, como exemplificado no documentário Happy, do diretor Roko Belic, onde entre vários relatos, ele cita a felicidade de um homem que vive numa favela de Calcutá, na Índia, e sobrevive com sua família em um barracão de lona e sustentada por horas a fio puxando seu riquixá, que é uma espécie de charrete que transporta pessoas mais ricas no centro da cidade. Segundo pesquisas cientificas o grau de felicidade dele que vive em situação de miséria na periferia de Calcutá é tão intensa quanto de um americano comum.

"Para Solomon Asch, célebre psicólogo que, através de suas experiências sociais, demonstrou que nos deixamos influenciar pela opinião da maioria mesmo que esta esteja errada e o fazemos por simples conformismo. Por trás desse comportamento tão comum em muitos dos nossos contextos sociais está na verdade um instinto ancestral do ser humano, esse que nos serviria para não sermos excluídos ou marginalizados da “grande massa”. Para nossos antepassados, sentir-se isolado implicava às vezes a “não sobrevivência”. "

"Segundo vários textos da Grécia Antiga, no templo de Apolo em Delfos havia uma frase inscrita que sobreviveu ao passar do tempo. Era a seguinte: “Conheça a si mesmo e você conhecerá os deuses e o universo”. Estas palavras nos dão um exemplo claro do que implica o autoconhecimento: é ter uma forte autoestima para saber procurar a nossa própria verdade sem cair no conformismo. É saber ouvir e empatizar com os outros para compreender o próximo assim como compreendemos a nós mesmos, e entender assim a realidade de tudo que nos rodeia. Sem medos e com sentido crítico."

"A verdade está pensada somente para os corajosos, para os que ouvem, para os que se atrevem a perguntar e para aqueles que, com coração nobre, desejam conhecer a sensibilidade deste mundo."

"A verdade está dentro de você, então pensar que a solução para os nossos problemas, assim como a verdade de todas as coisas, está no nosso interior é sem dúvida um pouco complicado de reconhecer. A nossa mente está cheia de preconceitos, medos e atitudes limitantes misturadas, por sua vez, a esse barulho exterior que a vida moderna nos traz."

Então, deixemos de ser marionetes sociais embasados na sociedade de consumo e comecemos uma nova era, quiça de aquário, onde a paz, o amor, a solidariedade, a compaixão, sejam bens muito maiores que o bem efêmero e temporário, que vai lhe proporcionar status, bajuladores, e que ficará neste plano quando você partir.

Sejamos gratos a tudo que conquistamos, a tudo que vivemos, a tudo que ainda temos para viver.

Felicidade não se compra, mas conquista-se a cada dia. Felicidade vem com um novo amigo, um novo amor, um novo trabalho, uma nova viagem, ou pela simples contemplação de belas imagens, como aquela pessoa, aquela arte, aquela música, enfim, felicidade está ao alcance de seu próximo passo, do seu lado na mesa do bar, na fila do cinema, ao alcance da sua mão, pode estar em qualquer lugar, mas não há lugar algum sem você.

Adilson Di

"partes do texto" de: A MENTE MARAVILHOSA - autora: Valéria Amado

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