TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS - TOLERÂNCIA ZERO
Há muitos anos critico a Prefeitura de Porto Alegre e o DMLU - Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre por nunca terem proposto uma alternativa para acabar com o lixão crônico que surgiu na esquina da minha casa, mas há muitos anos mesmo, tanto que a foto cinza neste texto é de 2012.
Pra vocês entenderem: certo dia um cidadão jogou uma bituca de cigarro pela janela do carro, ai caiu ali na calçada. Outro cidadão viu aquilo e pensou: ahh, se não da nada pra ele, vou largar este papelzinho aqui que não vai dar nada também, ai uma senhora na janela viu aquilo e foi la deixar uma sacolinha de lixo, ai passou um catador e largou dez sacos, e assim muita gente, num padrão repetitivo de comportamento, contaminou-se com a doença dos descaso e criaram chaga crônica nas ruas do meu bairro (lixão).
A Prefeitura limpava todos os dias, mas todos os dias o lixão crescia ainda mais, chegando ao cúmulo de terem de vir dois ou três caminhões para recolher o que a retroescavadeira juntava. O custo de toda esta operação era enorme, já que alem dos veículos, combustíveis, funcionários, tinha todos problemas sociais que criavam-se no entorno.
como ficou |
No outro dia, quando chega no mesmo lugar, as pessoas já estavam tranquilas na parada, mesmo com os viciados ainda por ali, pois os mesmos continuavam a manter o lugar limpo, repetindo a limpeza por vários dias.
como era |
Que nossos gestores apliquem esta ideia radicalmente em todos os sentidos em nossa cidade e que intersetorialmente apliquem a “tolerância zero”. Quem sabe assim acabamos com os altíssimos índices de criminalidade que está por ai.
Parabéns Jose Fortunati, Sebastião Melo, Paulo Marques, André Carús, Regina Machado e outros representantes do poder público que tanto enchi o saco para resolver o problema, agora posso dizer que a transformação para melhor começou e que continue assim sempre.
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